Ex-aluna do CMCB é líder de turma no IME

12 de outubro de 2017 - 23:51

O Colégio Militar do Corpo de Bombeiros Escritora Rachel de Queiroz – CMCB, nesta quarta-feira (11), recebeu a ilustre e relevante visita da aluna Rebeca do 4º Ano de Engenharia Civil do Instituto de Engenharia do Exército – IME, sendo filha do Major Moisés do Corpo de Bombeiros do Ceará. Sua chegada se deu num clima de festa e nostalgia, principalmente pelo encontro com os alunos do 3º ano do CMCB, tendo falado com foco na importância em manter a constância de propósito, fé na missão e lutar por seu objetivo, e reforçou ainda, “não desistam de seus sonhos, lutem e continuem lutando até conseguir alcançar os seus objetivos (…)”.

Na sua incursão, laços fraternos foram fortalecidos, visto que os depoimentos enalteceram os valores e a dedicação dos militares, professores e servidores, bem como, o externar do sentimento de pertença que se mostra mútuo, “agora entendo que me preparavam e sempre buscaram o meu bem em prol de meu futuro (…)”. As conquistas da Rebeca, se tornaram conquistas de todos que fazem o Colégio dos Bombeiros. Com o seu desiderato, atualmente, Rebeca é a zero um da turma, ou seja, no jargão militar, é a primeira aluna, a primeiro lugar, a melhor aluna. A família CMCB se sente honrada, dignificada, valorizada e enaltecida e, por isso divide esse sentimento de conquista e júbilo.

O IME é um estabelecimento de ensino do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), responsável, no âmbito do Exército Brasileiro, pelo ensino superior de Engenharia e pela pesquisa básica. Ministra cursos de graduação, pós-graduação e extensão universitária para militares e civis. Insere-se no Sistema de Ciência e Tecnologia do Exército, cooperando com os demais órgãos, por meio da prestação de serviços e pela execução de atividades de natureza técnico-científicas. O Instituto coopera, pelo ensino e pela pesquisa, também para o desenvolvimento científico-tecnológico do País.

A criação da Real Academia (Antecessora do IME)

A história do IME remonta ao ano de 1792, quando, por ordem de Dona Maria I, Rainha de Portugal, foi instalada, na cidade do Rio de Janeiro, a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho. Essa foi a primeira escola de engenharia das Américas e terceira do mundo, sendo instalada na Casa do Trem de Artilharia, na Ponta do Calabouço, onde atualmente funciona o Museu Histórico Nacional.

Tinha por objetivo formar oficiais das Armas e Engenheiros para o Brasil Colônia. Os cursos de Infantaria e de Cavalaria tinham a duração de três anos, o da Artilharia, cinco anos. O curso de Engenharia durava seis anos, sendo que no último ano eram lecionadas as cadeiras de Arquitetura Civil, Materiais de Construção, Caminhos e Calçadas, Hidráulica, Pontes, Canais, Diques e Comportas.

A Real Academia tornou-se a base para a implantação da Academia Real Militar, criada em 23 de abril de 1811, por ordem de D. João VI. A Academia Real Militar (1811) mudou de nome quatro vezes: Imperial Academia Militar, em 1822; Academia Militar da Corte, em 1832, Escola Militar, em 1840 e Escola Central, a partir de 1858. Ali se formavam não apenas Oficiais do Exército, mas, principalmente engenheiros, militares ou civis, pois a Escola Central era a nossa única escola de Engenharia existente no Brasil.