Homenagens pelo Dia Internacional da Mulher

8 de março de 2022 - 18:53

Hoje o Dia Internacional da Mulher começou assim aqui na escola: com nossas professoras e coordenadoras em posição de destaque durante a formatura matinal e a aluna Rebecca Marrocos, do 3° Ano, lendo um texto de Graça Azevedo, intitulado Poema à Mãe, que você pode conferir no final do texto!

Contamos ainda com palavras do coronel comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Ronaldo Roque, e do comandante do CMCB, TC Holdayne Pereira, bem como com uma homenagem musical, puxada pelo maestro da Banda da escola, ST Cláudio, e entoada conjuntamente por todo o Corpo de Alunos!

Aproveitamos a oportunidade para compartilhar fotos de algumas das mulheres que fazem, hoje, o CMCB. Direção, coordenação, docência, monitoria, orientação educacional, serviços gerais, discência… Elas encarnam, no dia a dia, o espírito de acolhimento, estímulo, acompanhamento, cuidado e formação que é a própria essência da nossa escola. A cada uma das integrantes desta família, nossos mais sinceros votos de sucesso e realização, nesta data que marca a luta pelo respeito à mulher como ser humano dotado do direito de ser o que quiser!

O texto lido foi este:

POEMA À MÃE

Sob a luz me fiz nascer,
Deixando o casulo cósmico, voltei.
Refiz vestes e sonhos.
Busquei o amor e sonhei.
Amei e fui amada,
Desejei e fui desejada.
Voltei-me em vórtices contínuos
Transformei-me!
Pressenti a luz em mim,
Fecundei!
Pari as dores de ser.
Reparti cantos, danças e canções de ninar.
Embalei, contei histórias, falei da Deusa.
Da água, do fogo, do ar e da terra.
Arei, semeei e colhi.
Rompi barragens e deixei-me fluir.
Percebi minha serpente e minha águia.
Acalentei-as!
Percebi meus rios internos na cor de escarlate,
Abençoei-os!
Fertilizei meus sonhos,
Libertei minha liberdade, sem medos, sem bagagens.
Desbravei minha alma.
Busquei a luz!
Refiz mapas, tracei metas, divaguei em trilhas.
Fiz-me mulher!
Hoje, aquieto-me sob brumas.
Serenamente me entrego,
Num sopro ardente e de ardor lunático .
E ela, a Lua, arde em mim.
Vibra, sopra segredos envolventes.
Sinto-me estrela.
Sinto-me cúmplice do universo.
Bebo o vinho da noite em celebração.
Reparto o pão doando a vida.
E um dia, então, ela, a Lua
Cobrirá meus negros cabelos de branca luz´.
E neste exato momento serei apenas um ponto,
Uma partícula a confundir-se com
Uma estrela no leito celeste.

Graça Azevedo/ Senhora Telucama