Astronomia

A disciplina de astronomia surgiu em 2016, por determinação do major Francisco Albert Einstein Lima Arruda, coordenador pedagógico da escola à época. Juntamente com o capitão Joel Nobre, professor de física, ele ministrava as aulas da matéria para o 8º Ano, com o propósito de fomentar o interesse dos alunos pela física e pela química, que começariam a estudar no 9º Ano.

Em 2017, o tenente Romário Fernandes assumiu a disciplina, que foi transferida para o 7º ano, reorientando o foco do projeto, que passou a mirar olimpíadas e competições estudantis associadas à área de Astronomia.

Com um primeiro semestre ancorado no programa da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), a escola passou a obter resultados expressivos na maior competição nacional da área, como se vê na tabela abaixo:

Ainda se tratando da OBA, é preciso destacar a quantidade de alunos da escola convidados a participar anualmente das seletivas das olimpíadas internacionais de astronomia. Alunos de 9º ano com nota igual ou superior a 9 na OBA nível 3 e alunos do Médio com nota igual ou superior a 7 na OBA nível 4 são chamados a participar do processo seletivo que visa à formação das equipes nacionais que participarão da Olimpíada Internacional de Astronomia e da Olimpíada Latinoamericana de Astronomia, que acontecem todos os anos.

No segundo semestre, os alunos desenvolvem atividades mais práticas. Observam as variações da sombra de uma vareta em torno do meio-dia, tomam nota da presença e da variação de posição de planetas e estrelas no céu noturno e constroem foguetes de garrafa PET que são lançados a partir de bases de cano de PVC feitas também pelos próprios alunos. Esta última atividade é desenvolvida de acordo com a regras da Mostra Brasileira de Foguetes (MoBFog) o que também já rendeu uma série de premiações à escola:

Como o prazo limite para fazer lançamentos voltados para a MoBFog de cada ano coincidem com a data de aplicação da prova da OBA – e esta última é priorizada no âmbito da disciplina – os alcances obtidos num ano são inscritos apenas na Mostra do ano seguinte, o que explica o surgimento dos primeiros resultados apenas no ano de 2018.

Ao longo dos anos, os alunos da disciplina participaram de outros concursos, entre os quais podemos destacar:

Concurso de Astronomia para Estudantes do Laboratório Nacional de Astrofísica

Cerca de 20 alunos da escola participaram das edições de 2017 e 2018. Na primeira a aluna Maria Alice Mesquita ficou 3º lugar nacional, entre os alunos do Fundamental 2;

Concurso Nacional de Desenho Astronomia em Mãos

Cerca de 15 alunos da escola participaram das edições de 2017 e 2018. Na primeira a aluna Jullia Evellin ficou em 2º lugar nacional e na segunda a aluna Gabriela Campos ficou em 3º lugar nacional. Em ambos os casos, nas categorias voltadas ao Fundamental 2;

Jornada Cearense de Foguetes

Sete alunos da escola participaram da edição de 2019 do evento, obtendo uma medalha de ouro, três de prata e três de bronze, no nível 3.

Eratosthenes Experiment Photo Contest

A escola participou da edição de 2019, tendo sido escolhida como uma das finalistas desse concurso fotográfico internacional centrado nos experimentos do astrônomo e matemático grego Eratóstenes;

Para os alunos que concluem a disciplina curricular do 7º ano, é possível continuar a estudar astronomia se integrando ao Clube de Astronomia da escola, o AstroRQ. Ele funciona como uma disciplina eletiva, ao mesmo tempo que promove atividades práticas, eventos públicos de observação de fenômenos celestes, viagens de estudos, e conta atualmente com alunos do 8º Ano do Fundamental ao 3º Ano do Médio.