Xadrez
A disciplina de Xadrez foi criada em 2016, dentro da grade do 3º, do 4º e do 5º anos do CMCB, como uma disciplina obrigatória, atualmente sob a regência do tenente-coronel Edir e do cabo Bosco. O projeto funciona coordenado com a disciplina curricular de produção textual da seguinte forma: cada uma das turmas dessas séries possui duas aulas semanais de produção textual em que os alunos são orientados individualmente pelo professor. É durante esses encontros que ocorrem as aulas de xadrez, voltadas para os estudantes que não estão sendo atendidos.
A metodologia utilizada tanto tem caráter um técnico quanto um caráter formativo. Como exemplo dessa dualidade, podemos citar os problemas solucionados no xadrez, que algumas vezes são difíceis, mas podem ser resolvidos quando mantemos a calma. Assim também é na vida, quando nos deparamos muitas vezes com dificuldades, mas, mantendo a calma, muitas vezes é possível encontrar soluções. Essas e outras analogias são adotadas nas aulas e há um enriquecimento pessoal para esses discentes.
O jogo de xadrez concede aos alunos envolvidos uma inovadora “disciplina (escolar)”, um “jogo”, um “esporte”, uma “cultura”, um “ente lúdico”, dentre outros aspectos importantes, todos abrangendo desde condutas individuais e interações coletivas até o conceito de respeito e cordialidade, englobando também a maximização de raciocínio, concentração e a melhoria de desempenho nas outras disciplinas escolares.
Essa melhoria é capaz de gerar um significativo caráter voluntário-participativo por parte dos alunos, fomentando uma interdisciplinaridade bastante bem-vinda e necessária no contexto do processo de ensino-aprendizagem contemporâneo. Esta soma de conhecimentos pode auxiliar ainda no desenvolvimento dos aspectos cognitivos acerca dos assuntos ministrados na disciplina de Matemática, bem como em outras matérias, como Artes, Ética, Educação Física, Filosofia, Física etc.).
Considerar as capacidades dos alunos com relação à aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes e acrescentar a este aparato seus posicionamentos individuais e coletivos diante da ideia de jogo (e inclusive da concepção lúdica do “jogo de xadrez”), tanto no que se refere às regras quanto no que diz respeito à sua possibilidade de desempenho e à interação com os outros, possibilita a eles adquirir a percepção de “sucesso pessoal”, “sucesso do colega”, “sucesso da equipe”, “sucesso da escola”, “insucesso” etc. e permite que sejam capazes de colaborar com os demais colegas e com o(s) professor(es), interagindo com entusiasmo e incrementando “automaticamente” benefícios escolares, não apenas em termos de notas, mas também em relação à formação de uma pessoa melhor diante de situações semelhantes e integrantes da vida de cada um e na “essência consciente” de todos.